sexta-feira, 6 de março de 2009

Wanderléa continua uma brasa, mora?

Dia 08 de março é dia da mulher, então vamos falar de uma mulher que fez e ainda faz muito sucesso e também é um exemplo de mulher forte e determinada: trata-se de Wanderléa Charlup Boere Salim, este é o nome completo da querida cantora Wanderléa, que tornou-se famosa durante a Jovem Guarda. Wanderléa nasceu em Governador Valadares no dia 5 de junho de 1946.

Fez um grande sucesso juntamente com seus amigos Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Trabalhou como atriz principal na película brasileira "Juventude e Ternura" (1968), direção de Aurélio Teixeira, bem como contracenou com Roberto Carlos e Erasmo Carlos em "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" (1968) de Roberto Farias entre outros filmes.
A Jovem Guarda passou, mas Wanderléia continua uma brasa, mora?! No palco a mesma energia, no sorriso a eterna simpatia, na voz as lições do tempo, que ensina, a quem tem talento, como cantar cada dia melhor. Agitada, fala em disparada, cantando pneu, como fez tantas vezes ao volante dos seus possantes V8, em que mostrava os dotes de piloto, deixando muito marmanjo a ver navios.

Wanderléa é uma grande mulher e não está imune das surpresas e desafios que a vida nos oferece. Em 1984 quando estava com sua família em sua residência, perdeu seu filho Leonardo de 2 anos. Leonardo andava com seu triciculo, quando caiu na piscina e morreu afogado.

“Ainda me lembro do Leonardo dando tchauzinho no portão. É a última imagem que tenho dele”, diz a cantora Wanderléa. Leonardo tinha o hábito de acordar todos os dias e levar o urso de pelúcia com o qual dormia para a cama da mãe. Por causa da confusão do acidente, o brinquedo foi esquecido lá. Quando acordou depois do enterro, a primeira coisa que Wanderléa viu foi o ursinho. "Pensei que não resistiria, meu marido pensou em se matar, achei que nunca mais teria um filho”, lembra.

Seis meses depois, viu que estava errada. O quarto de Leonardo, até então arrumado, ganhou nova mobília para outro bebê. Com duas filhas adolescentes, Wanderléa superou a perda, mas nunca vai esquecê-la. “Léo era um anjo que ficou comigo algum tempo, mas eu tive de devolver a Deus.”

Em 1994 perdeu Bill, irmão e escudeiro profissional, por Aids. A estrada então lhe pareceu mais “maçante”, “solitária”. Nem assim perdeu o público leal, pois esse (como o de Roberto Carlos) parece viver com ela em comunhão na alegria e na tristeza. Hoje, Wanderléa não hesita em classificar o que viveu por mais de uma ocasião, sem saber nomear ou combater. Depressão. E defende com naturalidade o uso de medicação para combater a vontade de “ficar embaixo da cama”: “Se tiver problema de estômago e não for ao médico você não se ferra? Então. Vai ficar trancado no quarto, por quê? Vai se tratar”.

No lado mais ensolarado, o feminismo pioneiro dos anos rebeldes tampouco a abandonou. Hoje o incorpora de modo mais consciente, como ao falar, divertida, do machismo de Roberto e Erasmo, ou da sociedade como um todo. “A mulher também é culpada, porque cria diferente o filho homem. Reclama do marido, mas cria o filho igual?”, pergunta. “Aqui em casa somos muitas, e o Lalo, coitadinho, apanha um bocado.”

Éhhh... alguém duvida que a vida desta mulher é "Uma prova de Fogo"!?




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